segunda-feira, 16 de maio de 2011

Prezados(as) Cursistas,
     Entre os dias 16 a 19 de maio estarei em Goiânia na Formação de Tutores, sendo assim, o encontro do dia 19 será transferido para o dia 24 (terça-feira). 
     Qualquer duvida ou comentários mandem por e-mail ou aqui pelo blog. 
Ate mais!
Louise Alves


Deixo com vocês um texto para reflexão:
Questionar as próprias questões propostas
     Acredito que o aprender matemática só está realizado no momento em que o aluno é capaz de transformar o que lhe ensinarmos e de criar a partir do que ele sabe. Caso essa autonomia de transformação e criação não exista, o que se tem é o aluno meramente adestrado, repetindo processos e resoluções criados por outros.(...)
     O ensino deve ser tal que a cada problema o aluno seja exposto a questões do tipo: Por que esse problema foi resolvido assim? Ha`outros modos de se chegar a essa resposta? Qual o melhor processo para se resolver esse problema? Que outras questões podem ser levantadas a partir do que e dado? Se alguma questão nao pode ser resolvida com os dados que se tem, como altera-los ou completa-los para que se chegue a uma resposta? Como algumas modificacoes nos dados podem interferir a resposta?, etc. Ate o momento em que o aluno tenha autonomia para se colocar questões desse tipo e outras de maior complexidade, extrapolando as fronteiras dos conteúdos e da sala de aula.
(Diniz, M. Ignez de S. V.  Uma visao do ensino de matematica. 
Temas e Debates, Rio Claro, SBEM, ano IV, n. 3, p.27-30)

Um comentário:

  1. O texto é muito bom, pois a ideia de que o ensino da matmática é um processo mecânico onde só existe uma forma de ensinar e uma de aprender, perdeu o sentido. O processo de ensino e aprendizagem é dinâmico e envolve educador e educando na construção e levantamento de hipoteses para resolver problemas.

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